Maico Gaúcho: o Re-Pa na decisão da Copa Verde

Maico Gaúcho: o Re-Pa na decisão da Copa Verde

Diretor de futebol do Luverdense é ídolo do principal rival do Papão e já foi algoz do Bicolor. Ao site da CBF, ele falou em dedicar conquista ao Leão Azul

Maico Gaúcho defendeu o Remo em 2006 e é ídolo da torcida azulina

Maico Gaúcho defendeu o Remo em 2006 e é ídolo da torcida azulina

Créditos: Reprodução

Onze anos depois, profissional reencontra o rival Paysandu como diretor de futebol do Luverdense

Onze anos depois, profissional reencontra o rival Paysandu como diretor de futebol do Luverdense

Créditos: CBF

O clássico Re-Pa representa uma das maiores rivalidades do futebol brasileiro. Belém e todo o Estado do Pará param quando Paysandu e Remo se enfrentam. A final da Copa Verde 2017 será entre o Papão da Curuzu e a equipe do Luverdense/MT, mas o Clássico Rei da Amazônia também estará presente neste duelo. O torcedor azulino tem um reforço de peso nos motivos para torcer contra o rival. Maico Gaúcho, ídolo remista, é hoje diretor de futebol do Verdão do Norte. 

O ex-jogador recebeu a reportagem do site da CBF no hotel onde a equipe do Luverdense está concentrada em Belém (PA) para a grande decisão. Ao comentar a identificação com o rival do adversário desta terça-feira (16), Maico Gaúcho destacou que espera ser feliz novamente no Mangueirão e falou em dedicar parte do título ao remistas.

– Vai ser uma coisa sem preço. Tive grandes momentos no Mangueirão, jogando pelo Remo. Mas pelo Luverdense, em 2008 (em jogo válido pela Série C), fiz um gol contra o Remo e a própria torcida do Remo, com mais de 30 mil pessoas no estádio, gritou o meu nome. Aquele gol tirou o Remo de competições nacionais. Coisas do futebol. Mas sou um torcedor remista, torço muito, acompanho, será especial e, se a gente for campeão, vou dedicar um pedaço desse título aos torcedores do Remo! – destacou.

Maico Gaúcho defendeu o Remo na temporada 2006 e conseguiu marcar gols importantes diante do Paysandu. Para o duelo desta noite, a equipe que hoje ele defende, desta vez fora das quatro linhas, tem a vantagem do empate e derrota por até um gol de diferença para ficar com o título inédito. O profissional prega respeito ao adversário, mas pede ao time para esquecer um pouco o placar da ida (3 a 1 ) e jogar para vencer.  

– Com a experiência que tenho do futebol, são 17 anos de profissional e mais esse tempo como diretor (desde 2014), consigo passar maturidade, respeito ao adversário. A história do Paysandu fala por si, clube centenário, tem um investimento muito maior que o nosso, mas o jogo tende a ser bastante igual. Temos uma vantagem, precisamos entrar ligados mesmo com ela porque quem joga para empatar acaba perdendo – acrescentou. 

Com o Remo representado na grande decisão da Copa Verde 2017 e o Paysandu do outro lado, não é exagero afirmar que todas as atenções no Pará estarão voltadas para o Mangueirão a partir das 20h (de Brasília) desta terça-feira.  

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